Gabarito - Agricultura

01 - B

02 - B

03 - A

04 - a) A relação de suserania e vassalagem representava dentro da sociedade medieval um dos mais importantes vínculos, pois estava centrada na lealdade e honra, representava ainda a divisão do poder entre os senhores mais influentes (suseranos) e seus dependentes (vassalos), a qual favorecia o poder local em detrimento do central, que era representado pelo rei.

b) A servidão era oriunda do colonato, uma herança do Império Romano, e representava uma relação de dependência entre um proprietário de terras (senhor feudal) e os camponeses que trabalhavam a terra, criavam animais e deviam repartir a produção com o senhor, além de prestar serviços nas terras senhoriais e pagar impostos pelo uso de benfeitorias do feudo.

05 - C 

06 - a) As regiões mais industrializadas da Europa acabaram por concentrar enormes núcleos urbanos para a época, onde viviam contingentes populacionais que trabalhavam nas indústrias e a burguesia empresária que lucrava com a produção. Os alimentos consumidos nessas cidades vinham desde a periferia europeia, nesse contexto, até as colônias americanas e asiáticas. Os países não industrializados viram nesse amplo mercado consumidor uma oportunidade de atender à demanda de alimentos e obter algum sucesso em um modelo primá- rio-exportador. Quanto às colônias, o papel de suprir as necessidades econômicas de suas metrópoles acabou por integrar sua produção de gêneros tropicais ao mercado europeu de gêneros alimentícios. 

b) Aliam-se à melhoria da dieta europeia a visão capitalista aplicada ao campo, e a inclusão, já consolidada, de novos alimentos advindos da América e da Ásia. Desde o século XVIII os fisiocratas defendiam que a terra deveria ser um componente econômico fundamental na constituição da economia nacional. Com o fim do Antigo Regime e o declínio das propriedades improdutivas da aristocracia, o campo passa a seguir as demandas capitalistas, gerando um aumento da produção e da disponibilidade de gêneros primários, incluindo alimentos. Os alimentos estrangeiros também foram importantes, pois, depois de aclimatados ao ambiente europeu, acabaram se mostrando produtivos e de baixo custo. Como exemplos pode-se notar a importância da batata para as populações europeias e o milho, mais produtivo que o trigo, o que colaborou para criar um substituto à farinha de trigo, mais cara. Pode-se dizer também que as condições de vida em algumas regiões, aquelas com maior concentração de indústrias, tiveram uma melhora, dada a disponibilidade de empregos e, consequentemente, do poder de compra de alimentos. Além das inovações técnicas, advindas da Revolução Industrial, que aplicadas à agricultura possibilitaram um incremento da produção e da oferta de alimentos.